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Os Negros Judeus no Mundo e em Israel
O
poço, que tem 54 metros de profundidade e 4,5 metros de diâmetro, foi
descoberto em 1866 pelo arqueólogo britânico Charles Wilson.
Agora, comparando as dimensões e as características do poço com as descrições
da Mishná, a equipe de Joseph Patrich
concluiu que ele só poderia fazer parte do complexo de banhos de purificação
para os sacerdotes, presente no Segundo Templo. A água era trazida por um
mecanismo de roda até uma grande banheira, destinada aos sacerdortes.
Segundo a Mishná, após a purificação os sacerdotes
subiam, por uma rampa, até o local de sacrificio
dos animais, em louvor a Deus.
O
Segundo Templo, construído na Antigüidade pelo rei Salomão, simbolizou o auge
do Estado hebreu. Com sua destruição, pelas tropas do imperador Tito, foi levada para Roma a Arca da Aliança – com as Tábuas da Lei
– e que jamais reapareceu.
A
nova descoberta feita pela equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém
identificaria o local exato do Segundo Templo – mais a Sudeste do que se
imaginava originalmente. Isso colocaria o Domo da Rocha fora dos limites do
Templo de Salomão. O Domo da Rocha, onde está a
famosa mesquita do mesmo nome, é um dos locais sagrados para os muçulmanos.
De acordo com a tradição islâmica, foi do Domo da Rocha que o profeta Maomé
alçou vôo, rumo ao céu.
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Consciência negra não é só Zumbi dos Palmares. Há muitas estórias para serem contadas. No mês da ³Consciência Negra², não vamos deixar de lado as boas histórias também. Você sabia que há judeus negros? Na África há dois povos muito antigos que só recentemente foram reconhecidos como judeus: os Falashas e os Lembas. Um teste de DNA feito em 1999 pelo geneticista inglês David Goldstein, da Universidade de Oxford, descobriu que uma tribo de negros do norte da África do Sul e arredores têm ascendência judaica. Os Lembas fazem circuncisão, casam-se apenas entre si, guardam um dia da semana para orações e não comem carne de porco ou de hipopótamo, considerado parente do porco. Segundo sua tradição oral, eles viviam num lugar chamado Sena. Há no Iêmen uma vila com esse nome que até o século X ficava num vale fértil, abastecido por um açude. Quando este secou, a maioria das pessoas partiu. Geneticamente, os lembas são parentes dos Cohanim que junto com os Levi e os Israel formam um dos três grupos em que se divide o povo judeu. Os cientistas afirmaram que o ancestral comum dos Lemba e dos Cohanim viveu entre 2.600 e 3.100 anos atrás. |
Pela
tradição judaica o período coincide com a vida de Aarão, irmão de Moisés, de
quem os Cohanim descendem. Provavelmente o grande
pai também dos negros lemba. Os falashas
(nome pejorativo que significa estrangeiro) ou Beta-Israel
são totalmente negros como os demais abissínios. Na Etiópia formavam uma
comunidade atrasada e fechada que preservava,
intactos, usos e costumes que remontam a mais de dois milênios, dizendo-se
descendentes da tribo perdida de Dan, fundada por Menelik,
filho do rei Salomão com a rainha etíope de Sabá.
Foram localizados em meados do século XIX e só em 1947 os rabinos-chefes de
Israel admitiram formalmente serem eles judeus. Em 1860, missionários
britânicos que viajavam pela Etiópia foram os primeiros ocidentais a
encontrar a tribo dos falashas. Os membros dessa
comunidade observavam o Shabat, mantinham rígidas
leis rituais da forma como eram descritas na Torá.
Pouco tempo depois, o estudioso Joseph Halevy
decidiu conhecê-los pessoalmente. Foi recebido com curiosidade e desconfiança
pelos nativos, que lhe perguntavam: ³O senhor, judeu? Como pode ser judeu? O
senhor é branco!² Mas quando Halevy
mencionou a palavra Jerusalém, todos se convenceram. Os falashas
haviam sido separados de outros judeus por milhares de anos. Nenhum deles
jamais saíra de seu vilarejo. Viviam na Etiópia até a grande seca de 1985
quando, para salvar-lhes a vida, Israel montou a ³Operação
Moisés² para tirá-los secretamente, via aérea, da África e levá-los ao Estado
de Israel. No dia 21 de novembro de 1984 começou esta operação. Em um dado
momento, havia 28 aviões no ar. Um dos jumbos, que normalmente poderia levar
500 passageiros, transportou de uma só vez 1.087 pessoas, num feito anotado
no livro de recordes Guinness. Ao longo dos anos, a
comunidade de judeus negros da Etiópia já chegou às 80.000 pessoas em Israel,
mas o governo africano ainda retém entre 18 e 26.000 judeus em seu
território.
³O
senhor, judeu? Como pode ser judeu? O senhor é branco!²
Ao
chegarem em Israel, os médicos diagnosticaram nos falashas casos fisiológicos e de nutrição semelhantes aos
encontrados nos sobreviventes dos campos de concentração. Chegaram magros,
famintos, sem propriedades. Hoje eles são parte integrante da sociedade
israelense. Nunca é demais lembrar que Israel foi o único país que retirou
negros da África para lhes dar vida, conforto, estudo, trabalho e dignidade.
Além da África, na Índia há duas comunidades de judeus negros. Os mais
conhecidos são os Bene Israel, de Bombaim. Sua cor
é escura e a língua cotidiana é o marata. Sua vida diária pouco difere da
população indiana, exceto quanto à religião. No Sul da Índia, em Cochin, há os judeus totalmente negros como os demais
indianos do sul, cuja língua é o malaiala, idioma
falado antes das invasões indo-européias. Remontam suas origens a uma das 10 tribos de Israel desaparecidas no exílio assírio,
embora não seja historicamente comprovado. Nos EUA há grupos de negros que
praticam o judaísmo e se chamam de "judeus etíopes". Sua posição é
um tanto radical em relação aos judeus brancos. No Brasil, além de negros, os
quilombos reuniam 'bruxas', hereges, ciganos e judeus.
Há
registros da presença permanente nas aldeias de mulatos, índios e brancos. A
perseguição da época a minorias étnicas, como judeus, mouros e outros, além
do combate às bruxas, heréticos, ladrões e criminosos, explica brancos terem
ido viver no quilombo de Palmares. Zumbi foi o maior líder quilombola e sem
dúvida o mais enigmático e místico. Sob seu reinado viveu e lutou o maior
quilombo da história; grande também pela sua face multiétnica, pois em suas
fortificações se refugiaram os escravos foragidos, os judeus perseguidos, os
hereges e os índios entre outros, segundo as últimas descobertas de
arqueólogos e etnólogos. Por volta de 1590, os primeiros fugitivos africanos
rompiam suas correntes e fugiam para se agrupar na floresta, nas matas e
sertões do Nordeste do Brasil. Pouco numerosos, eles se organizavam em bandos
de fugitivos. O número foi aumentando, eles se
reagruparam em uma primeira comunidade, que ao longo de sua existência chegou
a contar com uma população de mais de trinta mil rebeldes, homens e mulheres
de todas as origens. Eles constituíram o primeiro governo de um Estado livre
no novo mundo. Inicialmente a população era de negros e poucos índios.
"Zumbi
dos Palmares abriu o quilombo não apenas aos negros foragidos da escravidão,
mas também aos judeus que estavam fugindo da inquisição"
Com
a chegada de numerosos judeus fugidos da inquisição, a população abriu-se aos
brancos e estes últimos muito inspiraram a sua organização econômica e
política a partir de então. O quilombo era organizado como um pequeno Estado.
Havia leis e normas que regulamentavam a vida dos seus habitantes, algumas
até muito duras; roubo, deserção ou homicídio eram punidos com a morte. As
decisões eram tomadas em assembléias, da qual participam todos os adultos,
sendo aceitas, pois resultava da vontade coletiva. Zumbi tornou-se dirigente
de Palmares ao questionar, em 1678, a liderança de Ganga Zumba, que, seduzido
por um ³acordo de paz², aceitou transferir os quilombolas para uma espécie de
³reserva², onde eles teriam que viver sob vigilância. A resistência de Zumbi
a esse engodo é exemplar. Desde muito cedo, negros perceberam que, para se
livrar da escravidão, não seria preciso apenas se libertar das correntes; era
necessário, também, construir um novo tipo de sociedade. Palmares significava
esse desafio não só por organizar-se como uma República dentro de uma
sociedade colonial, mas também por questionar as próprias bases do sistema.
É o
que fica evidente no relato do português Manuel Inojosa,
em 1677: ³Entre eles tudo é de todos e nada é de
ninguém, pois os frutos do que plantam e colhem ou fabricam nas suas tendas
são obrigados a depositar às mãos de um conselho, que reparte a cada um
quando requer seu sustento². Foi isso que motivou as dezenas de investidas
militares contra o quilombo que também abrigava judeus, índios, brancos
pobres e gente perseguida pelos colonizadores até sua completa destruição,
pelo sanguinário bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694. Palmares,
contudo, em vez de representar a história de uma derrota, é, até hoje, um
exemplo da importância da luta. Zumbi dos Palmares abriu o quilombo para os
judeus. Ele não abriu apenas aos negros foragidos da escravidão, mas também
aos judeus que estavam fugindo da inquisição. Quando homenageamos no dia 20
de novembro a ³Consciência Negra², é preciso relembrar
os horrores e a suprema vergonha do passado escravagista, da mesma forma que
devemos relembrar os horrores do Holocausto dos judeus e outras minorias da
II Guerra Mundial. Escrito por Jane Bichmacher de Glasman,
escritora e doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura Judaica da USP |
Paris
oferece torre Eiffel a Jerusalém
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Para marcar o 40° aniversário da unificação de Jerusalém, a
prefeitura de Paris concederá a cidade uma versão menor da torre mais famosa
do mundo. A miniatura da torre Eiffel terá 25 metros de altura e ficará
exposta na praça Paris, que fica bem no coração da
capital israelense.
A cidade francesa tem tradição em presentear com monumentos outras
cidades importantes. Em 1885, os franceses deram a Estátua de Liberdade aos
Estados Unidos como um gesto de amizade entre as duas nações.
O atual prefeito de Paris, Bertrand Delanoe,
está em sua oitava visita a Israel desde que assumiu o cargo em 1995. |
Delanoe encontrou-se com o prefeito de Jerusalém, Uri Lupoliansky, e os dois definiram sobre a localização da Torre
Eiffel israelense que representará o quão amigáveis são as relações entre as
duas cidades. |
Os Jardins Suspensos de Haifa
- A cidade portuária de Israel - É o Lar da "OITAVA MARAVILHA DO
MUNDO"
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Haifa,
a terceira maior cidade de Israel, está majestosamente situada em uma ampla e
natural baía mediterrânea e é caracterizada por uma paisagem plana, vistas
panorâmicas dignas de cartão-postal, grandes praias e um porto
computadorizado e movimentado. A cidade é muito conhecida por ser uma das
mais tolerantes no Oriente Médio, diversas comunidades étnicas convivem lado-a-lado em Haifa com uma
tranqüilidade invejável. Pouco após os recentes conflitos na fronteira ao
Norte de Israel, a cidade e seus habitantes retornaram "às suas
atividades normais" e a numerosas atrações da cidade novamente estão
atraindo um grande número de visitantes. Um dos principais passeios que não
devem ser perdidos são os lendários Jardins Bahaí.
Os
Jardins começam virtualmente ao nível do mar na Colônia Alemã do século XIX
elegantemente restaurada em Haifa. Aqui, portões
negros trabalhados em ferro se abrem para revelar a extensão de dezoito
terraços monumentais que se elevam a cerca de 230 m de altura. Complexamente plantados
com flores, topiaria, amplos gramados, ciprestes
tratados, decorados com pavões e águias de pedra, os terraços são todos
conectados por escadarias rústicas de pedras, canais e fontes ornamentais. A
inclinação do declive de Carmel ditou o desenho do
sistema de irrigação e de plantio de gramados altamente sofisticado,
desenvolvidos tanto para conservar água como para distribuí-la
equilibradamente.
NOVO LOCAL DA VIDA
DIURNA,
A VIDA NOTURNA
A VISITA A HAIFA
QUANDO IR: Apesar de o santuário abrir apenas pela manhã,
diariamente de 9 ao meio-dia, os jardins estão abertos todos os dias de 9 à 17h
e muitos dos monumentos são iluminados durante a noite. |
Eilat: Praia e aventura ao
lado do deserto
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A
cidade mais meridional do país, é a saída de Israel
para o Mar Vermelho e o Oceano êndico. Seu porto
moderno, que se acredita estar localizado onde se erguia o antigo porto no
tempo do Rei Salomão, é a via comercial de Israel com a África e o Extremo
Oriente. Seus invernos cálidos, um espetacular cenário submarino, as belas
praias, os esportes aquáticos, seus luxuosos hotéis e a facilidade de acesso
da Europa através de vôos charter fazem de Eilat
uma próspera cidade turística durante todo o ano. Desde o estabelecimento da
paz entre Israel e a Jordânia (1994), foram iniciados projetos conjuntos de
desenvolvimento com a cidade vizinha Ácaba, para
incrementar o turismo na região.
Localizada
no extremo sul de Israel, banhada pelo Mar Vermelho, Eilat
oferece aventuras infinitas. O Observatório Submarino e barcos com fundo de
vidro, possibilitam àqueles que não querem se
molhar, a estupenda visão dos corais e de uma das mais ricas vidas marinhas
do mundo.
A
temperatura da água, 21oC no inverno e 25oC no
verão, é um convite ao banho. Os mais ousados devem mergulhar nas profundezas
das águas de Eilat, para deslumbrar-se com a mais bela
fauna e flora.
Nos
arredores de Eilat, pode-se desfrutar das
maravilhas do deserto. Passeios de camelo ou mountain
bike, em carros refrigerados ou jeeps oferecem a
oportunidade de deliciosas aventuras. |
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Programa Israelense
ajuda a acabar com a pobreza no Ceará
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Apesar
das vastas diferenças geográficas, Israel e Brasil têm muito em comum quando
o assunto é desenvolvimento. De acordo com o professor Rafi
Bar-El, um dos principais especialistas mundiais em
desenvolvimento econômico regional, essa semelhança permitiu que sua equipe
de pesquisadores israelenses ajudasse o estado brasileiro do Ceará a romper
um ciclo cada vez maior de pobreza. |
O
Ceará, com uma população de 8 milhões de pessoas,
está localizado no Nordeste da costa brasileira. Um breve olhar em sua maior
cidade, Fortaleza — com 2 milhões de habitantes —,
pode dar a impressão de que tudo corre às mil maravilhas. Contudo, apesar da
economia estadual ter-se desenvolvido rapidamente nos últimos anos, esse
crescimento súbito não auxiliou em nada na redução da pobreza nas áreas
rurais.
“Durante
a última década, o Ceará alcançou o crescimento econômico, mas a pobreza
permaneceu no mesmo nível. Enquanto a economia crescia, as pessoas continuavam
pobres”, Bar-El contou, destrinchando o problema em
alguns fatores. Bar-El explicou que assim como
ocorreu em Israel nos anos de desenvolvimento, a população rural do Ceará foi
atingida pelos desenvolvimentos tecnológicos da agricultura, que exigiam
menos mão-de-obra par produzir uma colheita maior. A migração de
trabalhadores desempregados que resultou desse fato para as cidades em busca
de trabalho apenas exacerbou a pobreza e gerou uma superpopulação urbana.
Na
década de 1970, Bar-El esteve no Brasil pesquisando
os problemas da industrialização rural. “O que aconteceu foi que uma das
pessoas com quem trabalhei na época, e com quem mantive contato, tornou-se
secretário de desenvolvimento no governo em 2000. E como uma das prioridades
deles era resolver o problema da pobreza, ele entrou em contato comigo”, Bar-El contou.
“Após
conversarmos e avaliarmos o problema, eu desenvolvi todo um programa que
visava o desenvolvimento regional, com ações específicas a serem tomadas em
termos de educação, auxílio a pequenas empresas, assistência em tecnologia e
desenvolvimento urbano."
Qual
o objetivo final? Atingir o crescimento econômico sem aumentar a desigualdade
durante o processo.
Após
uma maratona de reuniões com representantes do Banco Mundial e especialistas
do MIT que tinham suas próprias idéias sobre como lidar com a situação — uma
reunião que Schwartz descreveu como “intensa” —, o planejamento da equipe
israelense foi adotado e o financiamento necessário foi alocado.
“Eu
montei uma equipe incluindo Daphna Schwartz,
diretor do Bengis Center for Entrepreneurship
& High Tech
Management (Centro Bengis para Gerenciamento
Empresarial & de Alta Tecnologia) na BGU, e colocamos o planejamento para
funcionar”, conta Bar-El. Além disso, ele desde
2001 fez uma média de quatro visitas por ano ao Ceará, incluindo uma recente
de dois meses de duração.
Os
resultados, de acordo com Schwartz, são como água e vinho.
“O
governo do Ceará adotou inteiramente o nosso planejamento. Isso mudou
completamente a atitude tanto do governo como das pessoas. Eles modificaram o
orçamento para disponibilizar verbas específicas para a periferia e, além
disso, nomearam um secretário de desenvolvimento regional — um cargo que não
existia antes."
Além
do mais, nove conselhos regionais foram criados — compostos por cerca de 50
líderes econômicos, sociais e políticos — e se reuniam regularmente para
desenvolver as propostas trazidas pela equipe israelense.
Em
uma escala menor, Bar-El listou algumas realizações
que afetaram o povo do Ceará.
Porém,
o fundamental de todas essas iniciativas e programas é que a desigualdade
econômica que inspirou o estabelecimento da iniciativa está sendo corrigida. Bar-El afirmou que a avaliação que foi conduzida e está
sendo publicada este mês indica um enorme sucesso do programa.
A
pobreza e a desigualdade econômica diminuíram — muito mais rápido do que em
outros estados brasileiros. Também houve um aumento do crescimento econômico
e um preenchimento rápido da lacuna em termos de educação. “Os indicadores
macro e social apontam para o fato de que o estado realmente alcançou uma
situação melhor do que a que se apresentava alguns
anos atrás”, ele comenta.
Embora
a árdua batalha tenha terminado, Bar-El afirma que
as iniciativas devem continuar para a região prosperar. Porém ele ratificou
que o papel de sua equipe é cada vez menor.
“Demos
o pontapé inicial, mas agora a responsabilidade é
deles. Nós apenas os ajudamos com avaliações, diretrizes e consultas. Mas
agora tudo está sendo comandado praticamente pelo governo. É ótimo quando
seus filhos não precisam mais de você”, ele brinca.
Bar-El e Schwartz também demonstraram uma
grande satisfação em relação à criação de uma ponte entre o povo do Ceará e
seu governo.
“Algumas
das pequenas empresas da avaliação afirmaram que pela primeira vez elas
sentem um contato pessoal com o governo — que o governo está fazendo algo por
elas”, Bar-El conta.
Schwartz
acrescenta: “Nós vamos a campo regularmente visitar as pessoas que mais
precisam de ajuda. Foi gratificante ouvir de uma dessas pessoas que ‘não é
apenas o governo que está fazendo algo para nós, mas nós mesmos estamos
envolvidos e nos ajudando.”
O
sucesso do projeto Ceará-BGU inspirou outros
governos a contatarem Bar-El a respeito de iniciar
outros programas semelhantes. Ele já está em contato com outros estados do
Brasil e, além disso, Tailândia e Argentina também já demonstraram seu
interesse. |
Shofar: som que toca a alma
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Shofar é o nome da trombeta feita de
chifre de carneiro usado dentro do judaísmo nas convocações dos dias sagrados
como Rosh Hashaná
("cabeça do ano" - é o nome dado ao ano-novo dentro do judaísmo.
Dentro da tradição rabínica , o Rosh
Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro ano do calendário judaico rabínico e
sétimo mês do calendário bíblico). |
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Como
instrumento musical, o shofar não tem grande valor.
Afinal, não produz sons delicados como outros instrumentos de sopro. Mas, para
o povo judeu, o shofar não é usado por prazer ou
divertimento. Longe disto; tem um sentido muito mais profundo. Seu toque é um
chamado para o arrependimento, avisando a chegada dos Dez Dias de
Arrependimento, que começam com Rosh Hashaná e culminam com Yom Kipur?? Ele simboliza o carneiro
sacrificado por Abrão no lugar de Isaac??
Rosh Hashaná
chama-se também Yom Teruá
(Dia do Toque). Neste dia, é obrigação de cada judeu ouvir o shofar. Por ser finalidade do shofar inspirar humildade e sentimentos de arrependimento,
pode-se compreender o porquê do shofar não ser
ricamente decorado. Como o shofar que se torna
inadequado se qualquer ornamento de ouro ou prata atravessar o osso do qual é
feito, assim também, segundo a tradição judaica, os seres humanos se tornam
insignificantes se permitirem que o ouro e prata sejam tão importantes na
vida a ponto de "perfurar o osso" e se apossar da mente e da alma. |
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A declaração que foi publicada nos
jornais Hollywood Reporter, The
Los Angeles Times e Variety
conta com a assinatura de Sylvester Stallone, James Woods, Bruce Willis, do
diretor Ridley Scott, da tenista Serena Williams, Nicole Kidman, Michael
Douglas, Dennis Hopper, William Hurt, Josh Malina, Kelly Preston, Danny
DeVito, Don Johnson entre outros. |
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O
ator Adam Sandler esteve presente a um dos inúmeros eventos que o consulado
de Israel em Los Angeles promoveu para elucidar os
acontecimentos no Líbano. No final do encontro, Sandler doou 100 mil dólares
e 400 aparelhos de vídeo game às crianças do Sul e do Norte de Israel que
sofrem com os ataques de mísseis dos grupos terroristas. |
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Cartas para Deus:
Correspondências endereçadas ao “Todo Poderoso” são depositadas no Muro das
Lamentações
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As
cartas vêm de diversas partes do mundo endereçadas a Deus, em Jerusalém,
pedindo ajuda, cura ou assistência espiritual. Todos os anos, entre duas e
três mil correspondências enviadas por cristãos, judeus e árabes chegam ao
Serviço Postal Israelense, que se incumbe de levá-las o mais perto possível
do local imaginado pelo remetente: deposita-as no Muro das Lamentações, de
onde, acredita-se, serão lidas pelos destinatários. |
Os
correios israelenses, já acostumados ao recebimento de cartas para Deus,
encaminham todas essas correspondências para o pequeno escritório no distrito
de Givat Shaul, de onde
seguem para o Muro das Lamentações. Os funcionários vêm notando, no entanto,
o crescimento do número de correspondências nos últimos anos. Para o
porta-voz do Serviço Postal, Yitzhak Rabihiva, esse
aumento pode vir tanto da publicidade dada ao assunto como de um desejo
crescente de as pessoas se comunicarem com Deus. Os
feriados das diversas religiões, como Natal e Yom Kippur, são as épocas preferidas para o envio dessas
mensagens pelos Correios. |
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Circo de Jerusalém une jovens judeus e árabes
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Um
circo montado em Jerusalém, com jovens judeus e árabes de sete a 19 anos, é
exemplo de como uma iniciativa simples pode auxiliar o processo de paz entre
os dois povos.
A
Jerusalem Circus Association foi idealizada há 11 anos pela professora de
arte Elisheva Yortner,
judia tunisiana que vive em Israel desde 1984. |
O
objetivo era que o circo multicultural servisse como exemplo de coexistência
pacífica e referência de ponte entre as culturas judaica e árabe. A idéia deu
certo.
Em
entrevista ao jornal israelense Haaretz, o jovem
árabe Abdullah Taha, 19,
conta que desde que entrou no circo ganhou diversos amigos judeus. “Melhorei
o meu hebraico e aprendi sobre os costumes judaicos.” Seu colega de picadeiro
Aaron Tobias, judeu, concorda, afirmando que “o trabalho no circo me
apresentou a outras culturas”.
A
primeira apresentação do grupo aconteceu em 2000, em uma escola no bairro de Katamon. Mas o Jerusalém Circus
ganhou mais notoriedade no início deste mês de junho, quando se apresentou em
Berlim, no castelo de Bellevue.
Enquanto
aprendem mágicas e malabarismos, as crianças e adolescentes do circo
estabelecem laços culturais pouco estimulados pelas autoridades israelenses e
árabes. A organização do circo enfatiza que a proposta é proporcionar aos
jovens uma oportunidade de se expressar artisticamente e em equipe, buscando
um objetivo comum.
Os Negros Judeus no Mundo e em Israel
Clique aqui e assista a reportagem
da NBC News sobre o Circo de Jerusalém
(em inglês) |
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